EJICEC, URCA e Curso de Ciências Econômicas Realizam Debate sobre a Viabilidade do Porto Seco em Iguatu
O debate abordou a importância da localização, redução de custos logísticos, desenvolvimento regional, mão de obra qualificada e incentivos fiscais, reforçando o papel do terminal no crescimento econômico local.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E REGIONAL
Francisco Carlos Henrique de Oliveira Leite
4/17/20242 min ler
A EJICEC, em parceria com a URCA e o curso de Ciências Econômicas de Iguatu, promoveu um evento dedicado à análise da viabilidade da instalação do Porto Seco na cidade. Mediado pela Profa. Dra. Francisca Jaquelini de Souza Viração e pelo Prof. Me. Anderson Alcântara Medeiros, professor orientador da EJICEC, o encontro abordou questões históricas, econômicas e logísticas relacionadas ao impacto do projeto para a região.
Durante as discussões, a Profa. Dra. Jaquelini destacou o papel histórico de iniciativas como a Companhia Industrial de Algodão e Óleos (CIDÃO S/A), que impulsionou o desenvolvimento socioeconômico local através da geração de empregos, circulação de renda e construção de moradias para trabalhadores, moldando o espaço urbano de Iguatu.
Além disso, ela citou a Carteira de Projetos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste 2024-2027, publicada no Diário Oficial da União (22/06/2023 | Edição: 117 | Seção: 3 | Página: 125), que, no eixo estratégico de Desenvolvimento Produtivo, inclui a implantação de um Porto Seco em Iguatu. O documento, elaborado pela Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), destaca que a localização estratégica de Iguatu e sua proximidade com estados vizinhos como Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Piauí credenciam o município a receber o equipamento, que tem potencial para impulsionar a economia regional e transformar a realidade dos municípios circunvizinhos.
O Prof. Me. Anderson enfatizou aspectos contemporâneos, incluindo a capacitação de pessoal, demanda de mercado, impacto econômico local e parcerias estratégicas. De acordo com dados do Comércio Exterior (COMEX, 2024), ele ressaltou que, até abril de 2024, Iguatu se tornou o sexto maior exportador do Ceará no setor calçadista, superando regiões tradicionais como o CRAJUBAR e alcançando resultados expressivos em exportações. A implantação do Porto Seco, segundo ele, reduzirá custos logísticos e ampliará o alcance dos produtos, beneficiando a indústria local com maior lucratividade e empregabilidade.
O evento contou com a presença de representantes de instituições de ensino, associações, empresários, pré-candidatos a vereadores, do presidente da Câmara de Vereadores, Dr. Ronald Bezerra, e do CEO do Grupo Vilarouca e pré-candidato a prefeito da cidade de Iguatu, Dr. Sá Vilarouca.
Como conclusão, foram apresentados cinco pontos-chave para a viabilidade do projeto:
Localização Estratégica e Infraestrutura
Desenvolvimento Econômico Regional
Redução de Custos Logísticos
Disponibilidade de Mão de Obra Qualificada
Incentivos Fiscais e Parcerias
O evento reforçou o papel da EJICEC e da URCA na promoção de discussões estratégicas e inovadoras voltadas ao desenvolvimento regional, conectando passado, presente e futuro em prol do progresso econômico de Iguatu.
